A lua entra pela fresta.
Luz de quarto escuro,
Sombras que se formam na parede acesa.
Sonhos que pulam muros.
Ela permanece nos detalhes do esquecimento.
A forma que se vai.
O amor que se eterniza no momento,
Da noite que cai
Ela se esqueira na cortina entreaberta,
Canta o silêncio da fotografia,
Faz minha insônia ainda mais alerta.
Ela insiste e assim… clareia o dia.